segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL DE VERDADE!!

 Ah...vocês acharam que eu não iria me manifestar nesta maravilhosa data? De forma alguma!!
Eu gosto de Natal, sim. Gosto de dar e receber presentes. Só não acho certo as pessoas só pensarem nisso e esquecerem do verdadeiro significado dessa data.
Não sei qual é sua crença, mas aproveite mais este 25 de dezembro para pensar um pouco em um homem que, se para você não é especial, pelo menos foi alguém que tentou trazer uma mensagem de paz para todos nós.
Agora, para aqueles que acham que este dia data só serve para esbanjar de formas variadas, aí vai meu singelo recado:
  

Infeliz Natal


Na sua casa tem ceia
Na casa dele não tem
Na sua casa tem compaixão
Na casa dele tem compreensão

Infeliz Natal!!!

Infeliz Natal!!!

Na sua casa tem alegria
Na casa dele não tem
Na sua casa muitos amigos
Na casa deles apenas solidão

Infeliz Natal!!!

Infeliz Natal!!!

Ah...Papai Noel...grande velho batuta....





quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Dizzee Rascal


O rapper inglês que quer conquistar o mundo    


 


Que a Inglaterra é um lugar que deu ao mundo inúmeras bandas importantes de rock todos já sabem. Basta citar Beatles e Rolling Stones pra deixar isso mais do que confirmado. Além do rock, o pop também tem ilustres representantes na terra da rainha. Elton John e George Michael não me deixam mentir.

Mas e no mundo do rap? Alguém poderia citar de imediato um único nome de um rapper inglês de destaque? Pois é. Até pouco mais de um ano atrás eu também não saberia. Eu sou um grande fã de rap. Sei que os melhores deles surgiram todos nos Estdos Unidos. Tupac Shakur, Public Enemy, Jay-Z, 50 Cent, entre tantos outros, todos nasceram na terra do Tio Sam. Na América Latina, incluindo nós brasileiros, é claro, também podem ser encontrados alguns artistas de qualidade nesse meio. Em Cuba temos o ótimo Orishas. Aqui no Brasil, o grande Racionais MCs.

Foi navegando no site da revista inglesa New Musical Express pra buscar notícias de bandas de rock que acabei descobrindo que um garoto de Londres estava “bombando” nas paradas britânicas de sucesso. Seu nome? Dizzee Rascal. 





Com apenas 18 anos, Dylan Kwabena Mills, descendente de ganeses, lançou seu primeiro álbum, intitulado “Boy In Da Corner”, em 2003. Esse trabalho eu só fui conhecer recentemente fuçando na internet pra saber um pouco mais sobre o cara. O que eu descobri foi um som que mistura rap convencional com música eletrônica e ragga. Inicialmente, Rascal foi considerado  um expoente do estilo musical chamado “grime”. O grime é uma espécie de “rap de garagem” feito essencialmente na Inglaterra. Os MCs mandam suas rimas de forma bem acelerada em cima de batidas totalmente inovadoras, às vezes até confusas de tão diferentes daquilo que estamos acostumados a ouvir normalmente.

Foi justamente essa mistura toda que me chamou a atenção. Os graves extremamente potentes de faixas como “I luv U”, “Fix Up Look Sharp” e “Jus’a Rascal” me soaram como uma grande novidade. Nunca tinha ouvido nada parecido. O sotaque inglês bem carregado de Rascal dá um toque especial a cada música, deixando o resultado final ainda mais interessante. As letras basicamente falam sobre o cotidiano da cidade em que vive. Inevitavelmente isso acaba incluindo mulheres, dinheiro e baladas. Felizmente, não chegam a conter nada muito agressivo ou desnecessário. Eu diria que é mais num tom de brincadeira. Não precisamos levar muito a sério. Como quase todo rapper, Dizzee Rascal até tem aquela postura de “eu sou o cara”, mas passa longe de ser antipático.

Não demorou muito e eu acabei comprando este primeiro cd. Pouco depois adquiri também o álbum seguinte, “Showtime”, lançado em 2004. “Stand Up Tall” e “Everywhere” são alguns dos destaques deste disco que seguiu à risca a fórmula do trabalho anterior.

Muito bem criticado pela mídia especializada pelas suas performances ao vivo, Dizzee Rascal facilmente passou a ser figurinha carimbada nos grandes festivais de música do seu país e do resto da Europa. Pelo que pude testemunhar através de alguns vídeos, a galera de fato vai à locura com o clima de pista de dança misturado com festa black que rola em cada show. 







Mas  o garoto seguiu querendo mais. Nem o cd não muito bem sucedido “Maths + English”, de 2007, que incluiu o single “Sirens”, foi capaz de impedir que convites para colaborar com outros artistas se tornassem cada vez mais frequentes. A cantora Lily Allen e o fera da música eletrônica, Calvin Harris, fizeram parceria com Dizzee. Aliás, foi com este último que ele estourou novamente nas paradas de sucesso com o single “Dance Wiv Me”.

Esta faixa acabou entrando no quarto trabalho de estúdio do rapper, “Tongue N’Cheek”, que chegou às lojas em 2009. A ótimas faixas “Holiday” (também foi produzida por Calvin Harris) e “Bonkers”  também entraram nesse disco que fugiu um pouco do “grime” que predominava nos primeiros discos para dar lugar a canções um pouco mais dançantes, mas sem perder a originalidade.

Pra vocês terem um pouco mais de noção do nível alcançado por Dizzee atualmente, basta dizer que, à época do lançamento de “Tongue N’Cheek”, uma grande marca de materiais esportivos lançou um modelo de tênis batizado com o nome do rapper. O cara anda tão empolgado que, recentemente, em entrevista para um canal de TV britânico, afirmou que gostaria eventualmente de enveredar para o ramo da atuação e se tornar algo como o primeiro 007 negro. Ambicioso o rapaz, hein?





Nos últimos dois anos, Raskit adotou uma postura um pouco mais “low profile”. Ele preferiu se restringir apenas a colaborar em álbuns de outros artistas como Shakira, abrir shows de grande porte como o da banda Red Hot Chili Peppers em sua turnê britânica ou fazer uma participação mais do que especial na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, em julho deste ano. Somente agora no segundo semestre de 2012, após tantos trabalhos diversificados, é que o rapaz começou a compor faixas para seu próximo trabalho, ainda sem qualquer previsão de data de lançamento.

Pois é. Com toda essa ousadia e apetite para fazer sucesso que Dizzee já conquistou a Inglaterra e, quando menos esperarmos, pode conquistar também o resto do mundo. Talento não falta. Dizzee Rascal é do que a música precisa hoje para mostrar que um visual chocante não é o que deve chamar a atenção do público e da mídia (entendeu, Lady Gaga?), mas sim composições inovadoras que realmente tenham qualidade. Altamente recomendável.

 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

TOP 5





Top 5 Instrumentistas – Guitarristas


Caros leitores. Nesta post darei início a uma série de Top 5 dos melhores instrumentistas da história. É claro que qualquer lista dos melhores de qualquer área, por si só, já é uma fonte riquíssima de discussões, polêmicas, etc. Uma lista dos melhores guitarristas não tinha como ser diferente.

Pesquisei cerca de dez listas dos mestres deste instrumento tão cativante e que, nas mãos da pessoa certa, é capaz de nos causar sensações das mais variadas. Um grupo seleto acabou se destacando em praticamente todas as listas que encontrei. Acredito que alguns nomes que acabaram entrando na lista final não vão surpreender ninguém. Por outro lado, como sempre, alguns nomes de peso ficaram de fora e vão fazer alguns de vocês “torcerem o nariz”.

Confesso que, devido a uma leve dose de implicância, deixei de fora um cara que apareceu bem colocado em várias das listas pesquisadas. Enfim. Está lançado o debate. Com vocês, os melhores guitarristas de todos os tempos, segundo este humilde blogueiro.







1º Jimi Hendrix (artista solo)

Mais barbada do que essa era impossível, não? Creio que todos que estão lendo esta lista já esperavam que este rapaz seria o primeiro colocado. Johnny Allen Hendrix, nascido na cidade de Seattle, em 27 de novembro de 1942, fazia a guitarra parecer uma extensão de seu corpo tamanha era a intimidade que ele tinha com o instrumento. É hipnotizante ver Jimi tocando sua Fender Stratocaster branca, quase sempre de olhos fechados, viajando sabe-se lá por onde. Canhoto, o que fazia dele um cara ainda mais singular,  Hendrix deixou um verdadeiro legado no que diz respeito a tocar guitarra. É e sempre será uma influência para dez entre dez guitarristas. Nunca montou uma banda propriamente dita, mas sempre esteve acompanhado de excelentes músicos que contribuíram para que compusesse canções como “Purple Haze”, “Hey Joe”, “Voodoo Child”, entre tantas outras. Mito indiscutível que faleceu com apenas 27 anos devido ao consumo excessivo de remédios e álcool num hotel em Londres.









2º Eric Clapton (Cream, Yardbirds, Derek and The Dominos)

Com certeza ele foi o cara que mais chegou perto da genialidade de Jimi Hendrix. Eric Patrick Clapton, natural de Ripley, na Inglaterra, começou a se destacar quando se juntou aos Yardbirds, em 1963. Influenciado por grandes guitarristas de blues como Buddy Guy e BB King, Clapton aos poucos foi moldando seu próprio estilo. Ainda nos 60 formou a excelente banda Cream que, apesar de ter durado apenas três anos, é considerada uma das maiores bandas de rock de todos os tempos. Após o Cream Clapton montou mais um grupo, Derek and The Dominos, que durou apenas um ano. A partir daí ele iniciou sua brilhante carreira solo e emplacou um clássico atrás do outro. A mistura de técnica e emoção colocada em cada faixa que escreve acabou lhe dando o apelido de “Deus da Guitarra”. Entre seus grandes sucessos espalhados por todas as fases de sua carreira estão “Layla”, “Lay Down Sally” e “C*ine”. Vice-liderança mais do que merecida.










3º Jimmy Page (Led Zeppelin)

Sinceramente, eu não sou grande fã de sua banda, mas é inadmissível ignorar o talento de Jimmy Page e a contrbuição que ele deu e continua a dar nao só para o rock, mas para a música como um todo. No final dos anos 60 e por praticamente toda a década de 70, Page ajudou a revoluvcionar a forma de se tocar guitarra. Se seu contemporâneo Tony Iommi, guitarrista do Black Sabbath, era o “riff master”, este inglês da cidade de Heston não só dominava a arte criar bases fantásticas como também era capaz de compor arranjos intrincados, extremamente técnicos, porém com muito “feeling” envolvido. Claro que estar acompanhado no Led Zeppelin de monstros como o baterista John Bonham e o baixista John Paul Jones tornou sua tarefa um pouco mais fácil, mas a grandeza de Page é inquestionável. Se você não conhece o trabalho deste cara que ainda continua em plena atividade ouça faixas como “Rock And Roll”, Whole Lotta Love” e “Cashmere” e vai entender do que estou falando.










4º Chuck Berry (artista solo)

Muita gente foi influenciada pelos três primeiros colocados deste Top 5, mas saibam de uma coisa: se não fosse por Charles Edward Anderson Berry, ou simplesmente Chuck Berry, provavelmente nenhum deles sequer tocaria guitarra. Isso porque o cara é considerado o pai do rock. Ele forjou a pegada do rock and roll, o estilo e a atitude em cima do palco. Qualquer um que brincou de fazer “air guitar” alguma vez na vida fez tambem o “duck walk”, que nada mais é do que aquela sequência de passinhos curtos de um lado para outro. Aos 85 anos, Berry tem muita história pra contar e um vasto repertório que até hoje é capaz de fazer qualquer um cair na dança durante as esporádicas apresentações que faz mundo afora. Chuck nunca primou pelo uso de técnicas complexas ao tocar sua guitarra. Seu estilo sempre foi básico e puro e isso também consegue cativar qualquer fã de musica. Os sucessos de Chuck Berry? “Johnny B. Goode”, “Roll Over Beethoven” e “Rock And Roll Music”, só para citar alguns. É o mestre!











 5º Eddie Van Halen (Van Halen)

Este guitarrista conseguiu uma vaga neste top 5 de última hora. Das listas pesquisadas seu nome aparece um pouco menos e em colocações inferiores a de Keith Richards dos Rolling Stones. Mas meu gosto pessoal acabou falando mais alto e eu me senti na obrigação de arrumar um espaço para Edward Lodewijk Van Halen. Eddie nasceu em Amsterdã, na Holanda, mas quando tinha apenas sete anos de idade sua família se mudou para a California. Foi lá que o garoto se apaixonou por música. Mais especificamente pela guitarra. Ao lado de seu irmão, Alex (baterista), formou a banda de hard rock Van Halen. Eddie é considerado um dos guitarristas mais inventivos de toda a história. Foi ele quem criou a técnica “two hands” e também de sua mente maluca surgiu a ideia de tirar som de sua guitarra passando uma furadeira (!) pelas cordas. Como se isso não bastasse, EVH compôs a base e o solo mais do que clássicos da música “Beat It”, de Michael Jackson. Convenci vocês que ele merece estar entre os cinco melhores guitarristas? Se ainda não, seguem algumas das canções de sua banda: “Jump”, “Can’t Stop Lovin’ You” e “Panama”. Indiscutível, não?.



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

BRock




O Pop rock brasileiro desmoronou?

   
Há cerca de 30 anos a música brasileira teve o privilégio de testemunhar o surgimento de várias bandas que tinham como base o rock and roll, mas que, em sua maioria, eram responsáveis por composições de apelo comercial. Ou seja, melodias agradáveis, refrões marcantes, etc.

Logo no início da década de 80, nas principais capitais do país surgiram grupos que marcariam para sempre a história da nossa música. De São Paulo vieram os Titãs, do Rio de Janeiro os Paralamas do Sucesso (minha preferida dessa geração). Do extremo sul do país vieram os Engenheiros do Havaí e de Brasília veio provavelmente o maior de todos os grupos da época, a Legião Urbana.

Eu acabei de citar apenas alguns exemplos. Eu poderia facilmente fazer um texto falando somente do rock brasileiro dos anos 80, que ficou conhecido como BRock. Querem mais alguns nomes só pra não passar batido? Lá vai: Blitz, Barão Vermelho, Kid Abelha, Ira, Nenhum de Nós, Ultraje a Rigor...e por aí vai.




Mas pra chegar ao meu objetivo final preciso passar logo para os anos 90. Nesta década a estética e o som do pop rock brasileiro deram uma grande guinada. Vimos surgir bandas com influências musicais inusitadas e com uma temática de letras e visual bem mais ousados e até mesmo mais agressivos em algumas oportunidades. 

Permitam-me dizer que foi nessa época que comecei a me interessar de forma especial por música e por isso as bandas brasileiras dessa época são as minhas preferidas. Os nomes de maior destaque foram Raimundos, com sua mistura de punk rock e forró (!!!), Planet Hemp, misturando rock e rap, Chico Science a Nação Zumbi e sua salada de rock, hip hop e maracatu, O Rappa, com influências de reggae, e quase no final da década, o Charlie Brown Jr.

Algumas outras bandas dos anos 90, com uma proposta bem mais comercial, também se tornaram muito grandes. Com o mais puro “sangue pop” correndo nas veias, os mineiros do Skank e do Jota Quest, além dos cariocas do Cidade Negra alcançaram um enorme sucesso.




Todas essas bandas dos anos 80 e 90, com mais ou menos qualidade e, obviamente, dependendo do gosto de cada um, tiveram seu mérito e, de uma forma ou de outra, conquistaram pelo menos o respeito por parte do público e da mídia especializada. Porém, vieram os anos 2000. Aí as coisas mudaram.

Se tudo começou num bom nível através dos Los Hermanos (de novo, dependendo do gosto de cada um) que apresentaram um rock honesto e tecnicamente bem realizado, pouco a pouco o castelo do pop rock brasileiro foi desmoronando.

Ainda chegamos a ser agraciados com bandas de qualidade como Pitty e Cachorro Grande, mas quem tomou conta da mídia e do gosto da maioria dos adolescentes foram as chamadas bandas “emo”. 




O emo não era um termo pejorativo até então. No final dos anos 80 e durante os 90, eram considerados “emocore” os grupos que faziam música do estilo hardcore, mas com letras mais sentimentais.  Afinal, rockeiros também amam, certo? Mas no século 21 o emo tomou outra forma. A estética passou a ter tanto destaque ou ainda mais que a música em si. Influenciados pelos americanos do My Chemical Romance e do Fall Out Boy, surgiram por aqui bandas como NX Zero, Fresno e Strike.

Esse triunvirato simplesmente se transformou em referência para o pop rock feito no Brasil atualmente. Letras pouco elaboradas e instrumentistas raramente dotados de técnica (admito, o baterista do NX Zero manda bem) são a base dessa nova geração.  Mas isso não importa muito. Com tanto que as garotinhas seguidoras da MTV possam cantar cada palavra das letras e, entre uma estrofe e outra, gritarem por causa dos “gatinhos” Di, Gu, Fe, Du, Piu, Pe, Lu...etc, tá tudo certo.

Na esteira do emo, vieram os “coloridos”. A diferença está no visual um pouco mais descontraído – é muito comum ver integrantes de bandas como (como me dói escrever esses nomes) Restart e Cine usando calças cor de laranja com camisetas verde fluorescente – além da qualidade do som e das letras serem ainda mais sofríveis que as dos grupos emo. Realmente lamentável.



Me desculpem se estou soando um tanto quanto amargo e exagerado. É que realmente, se pararmos pra pensar em tudo que já foi feito por letristas do calibre de Renato Russo, Cazuza, ou mesmo Rodrigo Amarante, e músicos como Roberto Frejat, João Barone e Lucio Maia, é desanimador olhar o cenário que temos hoje.

Eu infelizmente acredito que o pop rock brasileiro vive seu pior momento. Possibilidades de mudanças? Existem bandas de muita qualidade espalhadas no país todo, mas que não chegarão às grandes massas ou porque as gravadoras não as aprovam ou porque elas mesmas não querem fazer parte desse grande jogo de cartas marcadas e preferem seguir com suas carreiras de forma totalmente independente.

Enfim. As cartas estão na mesa. Enquanto o rock brasileiro tiver esta cara sem graça já sabemos o que fazer:  ir atrás dos grupos de qualidade que conseguem se destacar na mídia mesmo nesse mar de futilidade ou torcer para que novíssimas bandas com propostas minimamente dignas causem uma grande reviravolta na cena. Reviravolta que poderia começar até mesmo por qualquer um de nós. Por que não? Vamos montar uma banda? O que você toca? Alguém precisa salvar o rock brasileiro!!